Contido o corpo
nos versos inauditos que acompanham o asfalto itinerante
acampa na luz vermelha e brilhante
lua que acende o mar bravio.
Na vertente negra que escala o frio
bicho dissoluto que rasga o muro
sementes de distantes primaveras
onde em veias primeiras
(arroubos de extintas eras)
cantou-se em verso arguto
o que o destino deixou como entrega:
- o amor a extinguir seu antigo luto.-
Dingo
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Não sei compor nem recompor a trama do amor
e nem o motivo
como a vontade de vê-la outra vez
pois fico inibido na malícia desta dor
que o vento sopra sem ter sensatez.
Pois é questáo de não se perceber
que a paixão nos toma
como se lembrar fosse a razão indômita
deste peito batendo em ondas:
por sobre as vertigens do tempo
por sobre recifes ao vento
por sobra a memória dos barcos.
e nem o motivo
como a vontade de vê-la outra vez
pois fico inibido na malícia desta dor
que o vento sopra sem ter sensatez.
Pois é questáo de não se perceber
que a paixão nos toma
como se lembrar fosse a razão indômita
deste peito batendo em ondas:
por sobre as vertigens do tempo
por sobre recifes ao vento
por sobra a memória dos barcos.
TempoTempoTempoTempo
O Tempo cobre o Espaço
e o Espaço se desfolha
Entre o que é dentro
e o que é lado de fora
O Tempo livre se torna múltiplo
como um sol a dobrar a aurora
um sopro que se perde no espaço
e outro que se desdobra
entre tons de escalas e ritmos
à por mãos á sucinta obra:
criar seu próprio futuro
escalar a própria história
harmonizar movimentos
O Tempo cobre o Espaço
e o Espaço se desfolha
Entre o que é dentro
e o que é lado de fora
O Tempo livre se torna múltiplo
como um sol a dobrar a aurora
um sopro que se perde no espaço
e outro que se desdobra
entre tons de escalas e ritmos
à por mãos á sucinta obra:
criar seu próprio futuro
escalar a própria história
harmonizar movimentos
livrar-se da corrida das horas.
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