Não sei compor nem recompor a trama do amor
e nem o motivo
como a vontade de vê-la outra vez
pois fico inibido na malícia desta dor
que o vento sopra sem ter sensatez.
Pois é questáo de não se perceber
que a paixão nos toma
como se lembrar fosse a razão indômita
deste peito batendo em ondas:
por sobre as vertigens do tempo
por sobre recifes ao vento
por sobra a memória dos barcos.
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