sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
A cor do mundo
é da cor dos nossos olhos:
verde, azul, castanho, negros góticos
sentimos amor ao se avizinhar do próximo
mas inabilidade ao assumir tal fato:
as vezes somos só oferta nos contornos do ilógico
as vezes no escuro somos mais sucintos
as vezes no silêncio, mais prosaicos
e sempre na humildade mais versáteis,
quando damos retorno ao que não compreendemos.
Amor, perdoa nossa estranheza
choramos, rimos, sentimos dores
nos frustamos pelas nuvens e idades que passam
entre o tempo e o espaço que nos enlaçam
entre o pão e a volatilidade que nos permeiam.
é da cor dos nossos olhos:
verde, azul, castanho, negros góticos
sentimos amor ao se avizinhar do próximo
mas inabilidade ao assumir tal fato:
as vezes somos só oferta nos contornos do ilógico
as vezes no escuro somos mais sucintos
as vezes no silêncio, mais prosaicos
e sempre na humildade mais versáteis,
quando damos retorno ao que não compreendemos.
Amor, perdoa nossa estranheza
choramos, rimos, sentimos dores
nos frustamos pelas nuvens e idades que passam
entre o tempo e o espaço que nos enlaçam
entre o pão e a volatilidade que nos permeiam.
A cidade é um campo minado
holofotes e bueiros a explodir
lojas e outdoors
a consumir nossos olhos
helicópteros e caminhões armados.
A cidade é um campo minado
seu consumo é uma bomba preste a explodir
seu luxo é um lixo
em qualquer esquina
em qualquer arquivo
suas drogas potentes são armas latentes
suas armas indecentes são vertentes inconsequentes do mobiliário urbano:
pistolas,fuzis,postes,redes elétricas,ponto de ônibus,bancos
carros e homens em solavancos
A cidade é um extenso campo minado.
holofotes e bueiros a explodir
lojas e outdoors
a consumir nossos olhos
helicópteros e caminhões armados.
A cidade é um campo minado
seu consumo é uma bomba preste a explodir
seu luxo é um lixo
em qualquer esquina
em qualquer arquivo
suas drogas potentes são armas latentes
suas armas indecentes são vertentes inconsequentes do mobiliário urbano:
pistolas,fuzis,postes,redes elétricas,ponto de ônibus,bancos
carros e homens em solavancos
A cidade é um extenso campo minado.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
MITOLOGIA
UM lançou raios de luz
DOIS tocaram-se os dedos
TRÊS descortinaram o olhar
QUATRO estenderam-se sem medo.
CINCO impulsionaram-se ao mar
SEIS criaram arvoredos
SETE resolveram se juntar a
OITO que eram que só passaredo.
NOVE viveram sem lar
DEZ desposaram vinhedos
ONZE tocaram estrelas
DOZE voltaram mais cedo.
DOIS tocaram-se os dedos
TRÊS descortinaram o olhar
QUATRO estenderam-se sem medo.
CINCO impulsionaram-se ao mar
SEIS criaram arvoredos
SETE resolveram se juntar a
OITO que eram que só passaredo.
NOVE viveram sem lar
DEZ desposaram vinhedos
ONZE tocaram estrelas
DOZE voltaram mais cedo.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Ditos Ritmos
Há
um amor
No
ritmo das madrugadas
Dos
caminhos em meio a auroras
No
suspiro de incontáveis horas
No
cancioneiro de noites inconfessáveis
Amor
No
balaio de versos incontidos
Na
rua de todas as flores
Na
languidez dos tempos idos
Amor
Que
percorre o céu como um astro
Acendendo
todos os consortes
Iluminação de todos os espaços
Amor
De
música rica e inimitável
De
compasso inalcançavél
De
um abraço nunca vivido.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser
humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar,
sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de
sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um
grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar
o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar
segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira
mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado,
pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja
todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e,
no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que
ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve
sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos
mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de
coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de
belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da
realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos
molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é
bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de
chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para
ter-se a consciência de que ainda se vive.
(autor desconhecido)
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
A fotografia do cinema
o olhar a criar estratagemas
a luz como diamante-gema
a inventariar seu próprio tema
os refletores, os roteiros,os poemas
o céu que cria um chão mestiço.
No flashback, um rio colhe tempestades
e na antesala do paraíso
há um desasossego de terras
é tudo uma questão de ponto de vista
entre tons vermelhos e azuis piscinas
a angústia ou o canto dos uirapurus
a força dos operários, punks, sacis, caiporas
Glauberes, Bressanes, vamo'simbora.
Orlando Rangel
o olhar a criar estratagemas
a luz como diamante-gema
a inventariar seu próprio tema
os refletores, os roteiros,os poemas
o céu que cria um chão mestiço.
No flashback, um rio colhe tempestades
e na antesala do paraíso
há um desasossego de terras
é tudo uma questão de ponto de vista
entre tons vermelhos e azuis piscinas
a angústia ou o canto dos uirapurus
a força dos operários, punks, sacis, caiporas
Glauberes, Bressanes, vamo'simbora.
Orlando Rangel
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Seria mais fácil ser uma pessoa de meios termos. Não sou. Não sei ser, não me é natural.
Também seria mais bonito falar através de metáforas. Mas gosto do literal. Deixa menos margem para interpretações. Também é verdade que é menos poético, mas não temos todos que ter essa qualidade de encantar os outros com o que fazemos, dizemos ou escrevemos. Por isso há que estar preparado para ler aqui uma coisa feia ou estilísticamente pouco interessante - embora não acredite que alguém venha aqui para ver exercícios de escrita.
Mas voltando aos meios termos, a verdade é que não sei funcionar sem ser muito próxima dos extremos. E quando caio no erro de o tentar (porque às vezes é mesmo preciso), o resultado é quase sempre mau porque não o sei fazer... então tento fazê-lo à imagem de alguém, geralmente de alguém em quem confio nesses "meios termos". Pior ainda! Estou a ser outra pessoa, e tudo corre bem se tudo correr bem, mas tudo corre mal se a coisa for por mau caminho. Porquê? Porque estando eu a ser outra pessoa, na altura em que a coisa me fugir do controle não saberei reagir, argumentar, ou o que for preciso fazer.
cláudia guerreiro
Também seria mais bonito falar através de metáforas. Mas gosto do literal. Deixa menos margem para interpretações. Também é verdade que é menos poético, mas não temos todos que ter essa qualidade de encantar os outros com o que fazemos, dizemos ou escrevemos. Por isso há que estar preparado para ler aqui uma coisa feia ou estilísticamente pouco interessante - embora não acredite que alguém venha aqui para ver exercícios de escrita.
Mas voltando aos meios termos, a verdade é que não sei funcionar sem ser muito próxima dos extremos. E quando caio no erro de o tentar (porque às vezes é mesmo preciso), o resultado é quase sempre mau porque não o sei fazer... então tento fazê-lo à imagem de alguém, geralmente de alguém em quem confio nesses "meios termos". Pior ainda! Estou a ser outra pessoa, e tudo corre bem se tudo correr bem, mas tudo corre mal se a coisa for por mau caminho. Porquê? Porque estando eu a ser outra pessoa, na altura em que a coisa me fugir do controle não saberei reagir, argumentar, ou o que for preciso fazer.
cláudia guerreiro
domingo, 20 de janeiro de 2013
O amor tem a voz melodiosa como um rio
e reflete a luz de verdes mares
traz o céu e as flores da terra
e brilha como fogo e pensamento.
peço ao amor que permaneça
sou carente de suas inconstantes fugas
impropérios e deliciosas curvas
das suas formas sutis de liberdade.
E sinto sua ternura como chuva
sua abrangência de campo e cidade
sua difícil e laboriosa infância
o amor é substância e espaço
por isso admiro sua inesperiência
em um mundo vasto e iluminado
como se o tato tivesse olhos fechados
e a alma intensos olhos abertos.
Orlando Rangel
e reflete a luz de verdes mares
traz o céu e as flores da terra
e brilha como fogo e pensamento.
peço ao amor que permaneça
sou carente de suas inconstantes fugas
impropérios e deliciosas curvas
das suas formas sutis de liberdade.
E sinto sua ternura como chuva
sua abrangência de campo e cidade
sua difícil e laboriosa infância
o amor é substância e espaço
por isso admiro sua inesperiência
em um mundo vasto e iluminado
como se o tato tivesse olhos fechados
e a alma intensos olhos abertos.
Orlando Rangel
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Classic Films
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