sexta-feira, 24 de junho de 2016

Vertente

Não há caminhos: há o caminho
Não há sonhos: há territórios
Não há humanismo: há vida a discorrer
em tal importância
entre céus e terras
mares e montanhas
 que ela planeja, alcança, discorre, colide,
e se vincula aos períodos
na paisagem da História
que acaba por tornar-se limítrofe
entre o agir e o discurso
entre as feras do consumo inflamado
no instante jogado
entre os albergues do mundo globalizado

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