MOLHO DE TOMATE SEGUNDO RECEITA ITALIANA
Produção semanal de molho de tomates. Utilizando o método sagaz da Cintia.
Usei 12 tomates italianos maduros (deixei 3 dias numa cesta na varanda, pegando um solzinho da manhã, para ficarem beeeem maduros), cortados ao meio, uma cebola - usei roxa - cortada em 4, mais 4 dentes de alho com casca e tudo, duas lasconas de pimentões vermelho e amarelo, uns ramos de basílico e manjericão frescos, um punhado de ervas de provence, uma pitada de páprica defumada, outra de chipotle, pimenta e sal moídos, um gole de azeite.
Eu amo a acidez dos tomates, então não rola açúcar, mas se seu paladar pedir, use mascavo.
Há uma total liberdade no quesito tempero. Se joga!
Cubro com água e fogo baixinho. Deixo umas 2-3 horas, apurando até o líquido reduzir 1/3.
Depois é só deixar amornar e bater no liquidificador, deitando mais um fio de azeite para emulsificar.
Potes de vidro escaldados e bem fechados, geladeira.
A receita você cria. A técnica é que é simples e genial!
Fica espetacular, e a consistência vai da sua necessidade. Mais grosso ou mais fluido.
O aroma toma conta da casa.
Rende horrores, e dura uns 10 dias na geladeira. Aqui acaba rápido.
Como diria minha mãe, chose de lóki!
quarta-feira, 27 de maio de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
Século XXI
Queria ter todas as respostas
para esse desabrigo da chuva,
Essa cantilena maldita, sem poesia,
que ironiza o nosso amor
essa voracidade espontânea
esse bate estaca vai pro berro
esse mar de esperanta
essa vaca vai pro brejo.
Queria ter toda a cumplicidade
das revestidas poeiras estelares
em um abstrato concreto verso
em um distraído convexo vivo
sobre o côncavo do nosso dias lépidos
Queria essa linha do horizonte
sobre a agulha dos nossos dias mortos
para cerzir em nossa roupa transparente
as costuras desse tempo ácido e seco
(Queria mesmo,enfim,poesia para perguntas que não conheço).
Orlando Rangel
Queria ter todas as respostas
para esse desabrigo da chuva,
Essa cantilena maldita, sem poesia,
que ironiza o nosso amor
essa voracidade espontânea
esse bate estaca vai pro berro
esse mar de esperanta
essa vaca vai pro brejo.
Queria ter toda a cumplicidade
das revestidas poeiras estelares
em um abstrato concreto verso
em um distraído convexo vivo
sobre o côncavo do nosso dias lépidos
Queria essa linha do horizonte
sobre a agulha dos nossos dias mortos
para cerzir em nossa roupa transparente
as costuras desse tempo ácido e seco
(Queria mesmo,enfim,poesia para perguntas que não conheço).
Orlando Rangel
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