quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Ausência
Percebo o sexto sentido através dos seus olhos
comunico a luz
reiventando o espaço, explosões e libido
Flui a vértebra do sol
o pensamento é um deus sem rosto
( refugio-me na sua conclusão sem método)
Percebo o sétimo sentido
na intensidade dos seus olhos
você sempre e o arco que redimensiona a íris
o lume sagrado, o pólen a brilhar infinito orvalho,
sonho que vem e vai, flores despertas de um tempo ausente.
Dingo
Percebo o sexto sentido através dos seus olhos
comunico a luz
reiventando o espaço, explosões e libido
Flui a vértebra do sol
o pensamento é um deus sem rosto
( refugio-me na sua conclusão sem método)
Percebo o sétimo sentido
na intensidade dos seus olhos
você sempre e o arco que redimensiona a íris
o lume sagrado, o pólen a brilhar infinito orvalho,
sonho que vem e vai, flores despertas de um tempo ausente.
Dingo
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Nos arabescos do seu coração
ando a suceder-me qual mártir cristão
pelos seu umbrais,Monalisa
por mais que seja estranho o seu sorriso
e também esse encantamento
de um amargo tênue, de um doce súbito,
mas é essa a entrega amorosa
entre urbes,mercados e edifícios
o inesperado da compreensão ilimitada
( mesmo que seja impalpável esse equilíbrio)
O inesperado da feiticeira graça desses obscenos olhos
Osíris, Ìsis, Hórus,
o deslumbramento visionário na constelação de escombros
e ao sul o percurso por entre os ombros:
amor agridoce de devir contínuo
de sedução apátrida
qual transitórias e imaginárias, salamandras.
Dingo
ando a suceder-me qual mártir cristão
pelos seu umbrais,Monalisa
por mais que seja estranho o seu sorriso
e também esse encantamento
de um amargo tênue, de um doce súbito,
mas é essa a entrega amorosa
entre urbes,mercados e edifícios
o inesperado da compreensão ilimitada
( mesmo que seja impalpável esse equilíbrio)
O inesperado da feiticeira graça desses obscenos olhos
Osíris, Ìsis, Hórus,
o deslumbramento visionário na constelação de escombros
e ao sul o percurso por entre os ombros:
amor agridoce de devir contínuo
de sedução apátrida
qual transitórias e imaginárias, salamandras.
Dingo
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Plumas
Do abismo do amor
a paixão modifica todas as coisas
do coração arranca pedaços
e com artérias e veias
tece flãmulas tremulando ao vento
vê, como o corpo brilha em seus espasmos incontidos?
como a pálpebra dilata a sua membrana?
Do abismo do amor
a paixão penetra o inconsciente
e jorra suas águas represadas
da dor faz rio, nascimento das dúvidas
ressucitando um fogo líquido e regenerador
vê, como as emoções parte a cosciência em duas?
como é pungente a memória e limitada suas certezas?
Do abismo do amor
a paixão crucifica sua bruta matéria
e de espinhos se faz plumas
para que não exista dor e seus motivos
para que não exista ternura sem esperança
Dingo
Do abismo do amor
a paixão modifica todas as coisas
do coração arranca pedaços
e com artérias e veias
tece flãmulas tremulando ao vento
vê, como o corpo brilha em seus espasmos incontidos?
como a pálpebra dilata a sua membrana?
Do abismo do amor
a paixão penetra o inconsciente
e jorra suas águas represadas
da dor faz rio, nascimento das dúvidas
ressucitando um fogo líquido e regenerador
vê, como as emoções parte a cosciência em duas?
como é pungente a memória e limitada suas certezas?
Do abismo do amor
a paixão crucifica sua bruta matéria
e de espinhos se faz plumas
para que não exista dor e seus motivos
para que não exista ternura sem esperança
Dingo
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